quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Redação 5 - No fundo do poço


Você está tendo um conflito muito difícil de resolver com um familiar, o/a namorado/a ou um vizinho. Sem saber com quem conversar e desejando manter sigilo, você decidiu escrever a um consultório de atendimento psicológico on-line. Descreva seu problema, a origem e duração do conflito, o comportamento das pessoas envolvidas e o que você já fez para tentar resolver o conflito. Peça ajuda para resolver essa encruzilhada. Mínimo 250 palavras.

3 comentários:

  1. Fugir ou não fugir, essa é a questão
    Prezados Senhores,
    Ao ser a primeira vez que eu escrevo a um consultório psicológico, não sei bem como começar. Preciso atenção sobre um conflito amoroso do passado que agora é também do presente, estou com muitas dúvidas e angústias e não posso dormir. Embora vocês garantam a discrição das consultas, não posso dar muitos dados pessoais, me desculpem.
    Tudo começou no último ano do curso. Eu estudava Línguas Modernas e Belas Artes na universidade do Rio de Janeiro. Fui convidada a dar uma palestra sobre o samba. Nela, eu propus aos ouvintes conhecer a roda de samba do bairro da Portela. Na realidade, eu não estava a fim de falar com ninguém e menos ainda de sambar, estava no fundo do poço depois ter brigado com meu namorado porque eu descobri que ele pulava a cerca com a vizinha!! Mas depois da palestra, um estudante (muito gato para ser franca) aproximou-se e puxou assunto comigo: “Não conheço ninguém aqui, sou de Brasília e gostaria de ir com você à roda da qual falou, por interesse científico...” Evidentemente, ele estava dando mole e paquerando. Eu pensei que, embora eu não estivesse nem aí, era o momento de ter um rolo e esquecer o garanhão do meu ex-namorado. Não vou dar mais detalhes da história, só direi que arejei a cabeça e saí dessa, além de descobrir uma paixão de verão muito agradável. Seis meses depois, o meu paquera voltou para casa porque estava duro e eu recebi uma oferta de trabalho na Espanha (aliás, eu já tinha decidido voltar mesmo que não tivesse arranjado uma boa desculpa: a fase de paixonite aguda estava passando). Porém, choramos e prometemos escrever todas as semanas (não tínhamos celular na época da qual estou falando). Assim fizemos semana após semana, depois mês após mês... depois uma vez por ano, até que eu mudei para outra cidade e perdemos o contato. Pouco depois conheci quem hoje é meu marido, casamos, compramos casa, tivemos dois filhos e um cachorro... Vocês já sabem, uma vida feliz, mas corriqueira. Em resumo, não me queixava até que meu antigo amor brasileiro pesquisou meu nome no Facebook, escreveu para mim, eu curti muito, me senti como o último biscoito do pacote e começamos a paquerar outra vez. Agora ele diz que tem um congresso de trabalho numa cidade espanhola em janeiro e que é imprescindível vermos e passarmos juntos o fim de semana.
    Mesmo que não tivesse este amor, devo reconhecer que preciso de alguma mudança na minha vida: meus filhos são adolescentes aborrecentes, não queria cachorro e agora sou a única que leva ele pra passear, a única que faz as tarefas do lar além de trabalhar, meu marido é o prefeito da cidade (daí a discrição que pedia) e está acusado de corrupção (embora eu não tenha visto um euro, suspeito que poderia ser verdade, mas isto é assunto para outra consulta). O que devo fazer com a vida? Tem jeito?
    Perdoem o desabafo... Atenciosamente

    “Ficante duvidosa”

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  2. Amigos do fórum de psicologia, eu estou com um problema há quase um ano, que parece ser de impossível resolução. Tenho aguentado gritos, pulos, correria, batidas no chão, móveis rangendo e sendo arrastados diariamente (inclusive antes das 7 da manhã), criança que fica jogando coisas no chão do apartamento que fica em cima do meu. Venho fazendo reclamações à síndica, que só notifica os moradores, estes ignoram minhas reclamações e fazem, a cada dia que passa, mais barulho e mais cedo. Na minha última reclamação, a síndica me disse que, em razão das minhas constantes reclamações, pelas regras da Convenção de Condomínio, iria multá-los. Ocorre que, ao receberem notificação da multa, foram dizer à síndica que quem faz barulhos sou eu, que bato portas e janelas e que faço barulhos de martelo dentro do meu apartamento, e que isso está incomodando a criança. Seria cômico, se não fosse absurdo, depois de quase um ano de reclamações, que essas pessoas tenham a cara de pau (sim, porque para mim é muita cara de pau) em dizer que quem está fazendo barulho e incomodando sou eu. Detalhe mais engraçado ainda: não tenho martelo em casa. Inclusive, tenho uma pessoa com problema de saúde na família, idosa, que veio para a minha casa para ficar sob os meus cuidados e não pôde ficar, tamanha era a perturbação do apartamento de cima, o que também me trouxe vários transtornos. Queria saber se vocês têm alguma opinião sobre o assunto, sobre como eu deveria proceder, porque se eu estou reclamando há todo esse tempo e nem o condomínio tomou nenhuma providência, eu não vou aceitar que a síndica venha dizer que quem está fazendo barulho sou eu. O que vocês sugerem?



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  3. Amigos do fórum de psicologia, eu estou com um problema há quase um ano, que parece ser de impossível resolução. Tenho aguentado gritos, pulos, correria, batidas no chão, móveis rangendo e sendo arrastados diariamente (inclusive antes das 7 da manhã), criança que fica jogando coisas no chão do apartamento que fica em cima do meu. Venho fazendo reclamações à síndica, que só notifica os moradores, estes ignoram minhas reclamações e fazem, a cada dia que passa, mais barulho e mais cedo. Na minha última reclamação, a síndica me disse que, em razão das minhas constantes reclamações, pelas regras da Convenção de Condomínio, iria multá-los. Ocorre que, ao receberem notificação da multa, foram dizer à síndica que quem faz barulhos sou eu, que bato portas e janelas e que faço barulhos de martelo dentro do meu apartamento, e que isso está incomodando a criança. Seria cômico, se não fosse absurdo, depois de quase um ano de reclamações, que essas pessoas tenham a cara de pau (sim, porque para mim é muita cara de pau) em dizer que quem está fazendo barulho e incomodando sou eu. Detalhe mais engraçado ainda: não tenho martelo em casa. Inclusive, tenho uma pessoa com problema de saúde na família, idosa, que veio para a minha casa para ficar sob os meus cuidados e não pôde ficar, tamanha era a perturbação do apartamento de cima, o que também me trouxe vários transtornos. Queria saber se vocês têm alguma opinião sobre o assunto, sobre como eu deveria proceder, porque se eu estou reclamando há todo esse tempo e nem o condomínio tomou nenhuma providência, eu não vou aceitar que a síndica venha dizer que quem está fazendo barulho sou eu. O que vocês sugerem?



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