quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Redação 7 - Bullying


Você faz parte do corpo docente de uma escola secundária e foi convidado pelo diretor a redigir uma carta dirigida aos professores. O objetivo é tratar o tema do Bullying, explicar seu alcance na era digital e qual papel deve desempenhar a comunidade escolar a fim de ajudar as vítimas de assédio.  Mínimo 250 palavras.

Um comentário:

  1. Prezados colegas e amigos,
    O diretor convidou-me a falar com vocês sobre o preocupante tema do bullying e, especialmente, do cyberbullying em nossa comunidade escolar. Eu prefiro escrever esta carta, e depois de vocês lerem, faremos um bate-papo com pais e alunos. É falando que a gente se entende!
    Segundo os dados do governo regional, só 23% das escolas tem um plano de ação contra o cyberbulling, embora 81% dos estudantes tenham medo de sofrer violência virtual. Nós já conhecemos o que é o bullying pois quando éramos mais novos o assédio, os xingamentos, as provocações e até as pancadas e as surras já existiam. Contudo, a criança assediada podia se defender do agressor às vezes, podia voltar para casa... Não estou defendendo a violência física, somente digo que é mais fácil de provar e mais difícil de exercer pelos agressores. Porém, na internet, com crianças cada vez mais novas com celular as consequências são muito piores.
    Vejamos o que pode ser considerado CYBERBULLYING:
    • Mensagens ou torpedos no Whatsapp ou em redes sociais
    • Roubo de senhas de contas de correio ou de usuário de webs
    • Fofocas ofensivas, por apelidos maldosos e fazer comentários constrangedores em blogs, chats e redes
    • Divulgar fotos da vítima sem sua autorização e depois tirar sarro dela.
    • Fazer tudo isto de maneira anônima.
    O que é que nós, como professores, podemos fazer para ajudar às vítimas?
    O primeiro é identificar os comportamentos. As vítimas de ameaças não querem falar disso, nem pedir ajuda, têm vergonha, acham que são elas as culpadas. Pelo contrário, os agressores se sentem orgulhosos de atacar a quem eles acham diferente. A plateia é também importante e perigosa: muitas vezes não gostam de atacar, fofocar ou zombar, mas fazem isso para não serem eles “os diferentes”.
    Devemos falar com os pais para eles serem também conscientizados do problema. É importante que eles saibam o que seus filhos fazem com os caríssimos celulares que receberam como presentes nas passadas festas de Natal.
    As soluções não são fáceis. Tem companhias que podem recuperar contas com as senhas roubadas, “limpar” as histórias na internet, mas antes de chegar a isso temos ainda muito trabalho que fazer na escola. Espero suas respostas para convocar a reunião.
    Atenciosamente

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